quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Caio Fernando de Abreu
Eu acho graça e penso em como você também acharia graça se soubesse como eles repetem que você não existe. Depois eu paro de achar graça e fico olhando a porta por onde não entra o telefone por onde você não fala e me lembro do pedaço apodrecido daquela maçã e então penso que talvez eles tenham razão, que talvez você não venha mais, e com dificuldade consigo até pensar que talvez você não exista mesmo. Mas não é possível, eu sei que não é possível: se estou escrevendo para você é porque você existe.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
O pequeno príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

Então a raposa apareceu.
- "Bom dia", disse a raposa.
- "Bom dia", o Pequeno Príncipe respondeu educadamente. "Quem é você? Você é tão bonita de se olhar."
- "Eu sou uma raposa", disse a raposa.
- "Venha brincar comigo", propôs o Pequeno Príncipe. "Eu estou tão triste."
- "Eu não posso brincar com você", a raposa disse. "Eu não estou cativada."
- "O que significa isso - cativar?"
- "É uma coisa que as pessoas freqüentemente negligenciam", disse a raposa. "Significa estabelecer laços." "Sim", disse a raposa. "Para mim você é apenas um menininho e eu não tenho necessidade de você. E você por sua vez, não tem nenhuma necessidade de mim. Para você eu não sou nada mais do que uma raposa, mas sem você me cativar então nós precisaremos um do outro".A raposa olhou fixamente para o Pequeno Príncipe durante muito tempo e disse:- "Por favor cativa-me."
- "O que eu devo fazer para cativar você?", perguntou o Pequeno Príncipe.
- "Você deve ser muito paciente", disse a raposa. "Primeiro você vai sentar a uma pequena distância de mim e não vai dizer nada. Palavras são as fontes de desentendimento. Mas você se sentará um pouco mais perto de mim todo dia."
No dia seguinte o principezinho voltou.
- "Teria sido melhor voltares à mesma hora", disse a raposa. "Se tu vens por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens por exemplo a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos".
Então o Pequeno Príncipe cativou a raposa e depois chegou a hora da partida dele.
- "Oh!", disse a raposa. "Eu vou chorar".
- "A culpa é sua", disse o Pequeno Príncipe, "mas você mesma quis que eu a cativasse".
- "Adeus", disse o Pequeno Príncipe.
- "Adeus", disse a raposa. "E agora eu vou contar a você um segredo: nós só podemos ver perfeitamente com o coração; o que é essencial é invisível aos olhos. Os homens têm esquecido esta verdade. Mas você não deve esquecê-la. Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa."
"Se alguém ama uma flor da qual só existe um exemplar em milhões de estrelas, isso basta para que seja feliz quando a contempla."
...
Descobrimos que o interruptor que faz a vida acender esteve o tempo inteiro no nosso próprio coração.
Eu já fui mais doce. Já sonhei mais. Já acreditei mais. Já fui mais amiga. Mais atenciosa. Mais carinhosa. Hoje... Eu sou menos tudo isto. Mas, sou mais eu. E sou mais verdadeira em tudo.
Eu já fui mais doce. Já sonhei mais. Já acreditei mais. Já fui mais amiga. Mais atenciosa. Mais carinhosa. Hoje... Eu sou menos tudo isto. Mas, sou mais eu. E sou mais verdadeira em tudo.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O Futuro da Humanidade - Augusto Cury
Queridos amigos, vocês podem viver com milhares de animais e não se frustrarem, mas, se viverem com um ser humano, por melhor que seja a relação, haverá decepções. Doem-se, mas não espere muito retorno dos outros. Esta é uma das mais excelentes ferramentas para proteger suas emoções.
sábado, 23 de outubro de 2010
Trecho do filme "A máquina"
Não vou esperar mesmo não, Karina. Sabe por quê? Por que esse tal amor que personagem finge que sente, amor dessa qualidade que tem paciência até pra esperar passar entre um anúncio e outro, para somente no voltamos a apresentar concluir o que tinha fingido que tinha começado, esse tal amor é somente de ficção, e é muito diferente desse negócio aqui que eu sinto, esse negócio de doido que eu não encontro nome nem em todas as palavras existentes e que não tem som e nem letra escrita que explique como ele é exagerado!
- Onde foi que tu leu isso?
- Eu nem li, nem decorei, e nem sei repetir de novo, porque simplesmente esse tipo de verdade não carece de ser documentado em papel ou romance e nem filme de cinema, pois não é da conta de ninguém a não ser da pessoa que sente além da outra responsável pelo afeto causado. A conversa aqui é somente entre tu e eu, eu e tu, Karina.
Finge somente uma vez que tu é tu que é pra ver se tu descobre o que tu sente, porque esse beijo que eu vou te dar agora, esse vai ser meu de verdade.
- Onde foi que tu leu isso?
- Eu nem li, nem decorei, e nem sei repetir de novo, porque simplesmente esse tipo de verdade não carece de ser documentado em papel ou romance e nem filme de cinema, pois não é da conta de ninguém a não ser da pessoa que sente além da outra responsável pelo afeto causado. A conversa aqui é somente entre tu e eu, eu e tu, Karina.
Finge somente uma vez que tu é tu que é pra ver se tu descobre o que tu sente, porque esse beijo que eu vou te dar agora, esse vai ser meu de verdade.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Cao F. Abreu
Porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era pra mim e só pra mim que ele abriria a sua porta.
(Além do Ponto In.: Morangos Mofados)
(Além do Ponto In.: Morangos Mofados)
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