sábado, 23 de outubro de 2010

Trecho do filme "A máquina"

Não vou esperar mesmo não, Karina. Sabe por quê? Por que esse tal amor que personagem finge que sente, amor dessa qualidade que tem paciência até pra esperar passar entre um anúncio e outro, para somente no voltamos a apresentar concluir o que tinha fingido que tinha começado, esse tal amor é somente de ficção, e é muito diferente desse negócio aqui que eu sinto, esse negócio de doido que eu não encontro nome nem em todas as palavras existentes e que não tem som e nem letra escrita que explique como ele é exagerado!
- Onde foi que tu leu isso?
- Eu nem li, nem decorei, e nem sei repetir de novo, porque simplesmente esse tipo de verdade não carece de ser documentado em papel ou romance e nem filme de cinema, pois não é da conta de ninguém a não ser da pessoa que sente além da outra responsável pelo afeto causado. A conversa aqui é somente entre tu e eu, eu e tu, Karina.
Finge somente uma vez que tu é tu que é pra ver se tu descobre o que tu sente, porque esse beijo que eu vou te dar agora, esse vai ser meu de verdade.

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